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Registro Completo |
Biblioteca(s): |
Embrapa Meio Ambiente. |
Data corrente: |
27/01/2016 |
Data da última atualização: |
27/01/2016 |
Tipo da produção científica: |
Artigo em Anais de Congresso |
Autoria: |
RODRIGUES, W. P.; MARTINS, M. Q.; MARTINS, L. D.; CAMPOSTRINI, E.; PARTELLI, F. L.; TOMAZ, M. A.; SEMEDO, J. N.; FORTUNATO, A. S.; COLWELL, F.; PAIS, I. P.; SCOTTI-CAMPOS, P.; SIMÕES-COSTA, M. C.; RODRIGUES, A. P.; LEITÃO, A. E.; RIBEIRO-BARROS, A. I.; GHINI, R.; LIDON, F. C.; DaMATTA, F. M.; RAMALHO, J. C. |
Afiliação: |
WEVERTON PEREIRA RODRIGUES, UENF; MADLLES QUEIROZ MARTINS, Instituto Investigação Científica Tropical; LIMA D MARTINS, Instituto Investigação Científica Tropical; ELIEMAR CAMPOSTRINI, UENF; FABIO LUIZ PARTELLI, UFES; MARCELO ANTONIO TOMAZ, UFES; JOSE NOBRE SEMEDO, Instituto Nacional Investigação Agrária e Veterinária; ANA S FORTUNATO, Instituto Investigação Científica Tropical; FILIPE COWWELL, Instituto Investigação Científica Tropical; ISABEL P PAIS, Instituto Nacional Investigação Agrária e Veterinária; PAULA SCOTTI-CAMPOS, Instituto Nacional Investigação Agrária e Veterinária; MARIA CRISTINA SIMÕES-COSTA, Instituto Investigação Científica Tropical; ANA PAULA RODRIGUES, Universidade de Lisboa; ANTONIO E LEITAO, Instituto Investigação Científica Tropical; ANA I RIBEIRO-BARROS, Instituto Investigação Científica Tropical; RAQUEL GHINI, CNPMA; FERNANDO C LIDON, Universidade Nova Lisboa; FABIO MURILO DAMATTA, UFV; JOSE C RAMALHO, Instituto Investigação Científica Tropical. |
Título: |
Interação entre os aumentos da [CO2] e da temperatura sobre o metabolismo fotossintético em Coffea arabica L.. |
Ano de publicação: |
2015 |
Fonte/Imprenta: |
In: SIMPÓSIO DE PESQUISA DOS CAFÉS DO BRASIL, 9., 2015, Curitiba. Consórcio pesquisa café: oportunidades e novos desafios. Anais... Brasília, DF: Embrapa Café, 2015. 6 p. 1 CD ROM. |
Idioma: |
Português |
Conteúdo: |
Resumo: A previsão do aumento da [CO2] atmosférica e das mudanças climáticas globais no presente século, ligadas entre outros ao aumento da temperatura, apresentam-se como fatores de risco para a cultura do café de acordo com o seu zoneamento agroclimático. Contudo, após exposição de longo prazo a condições adversas, as plantas podem desenvolver mecanismos de aclimatação/tolerância. Por outro lado, o impacto positivo do aumento da [CO2] no metabolismo fotossintético (e a ausência de down regulation) poderá contribuir para mitigar os efeitos de altas temperaturas sobre o cafeeiro, algo que ainda não foi elucidado para Coffea sp.. Portanto, este trabalho tem como objetivo avaliar as respostas fisiológicas e bioquímicas do cafeeiro às alterações ambientais de temperatura e [CO2], utilizando o metabolismo fotossintético como ferramenta para avaliar a aclimatação e tolerância. Para tal, plantas de Coffea arabica L. cv. IPR 108 foram cultivadas durante um ano a 25/20 ºC (dia/noite) sob condições controladas de (umidade relativa, irradiância e fotoperíodo), com 380 ou 700 ?L CO2 L-1, e sem restrições de água, nutrientes e espaço para desenvolvimento radicular. A temperatura foi então gradualmente aumentada (0,5 ºC/dia) a partir de 25/20 ºC até 42/34 ºC. O funcionamento da maquinaria fotossintética foi avaliado às temperaturas de 25/20 ºC, 31/25 ºC, 37/30 ºC e 42/34 ºC por meio de trocas gasosas (capacidade fotossintética por meio da evolução de O2) e dos parâmetros de fluorescência da clorofila a [fluorescência inical (Fo), eficiência fotoquímica máxima do PSII (Fv/Fm), taxa de transporte linear de elétrons (ETR) e a eficiência fotoquímica real do PSII (Fv?/Fm?)]. Os resultados mostraram um maior desempenho metabólico das plantas cultivadas sob maior [CO2]. A partir de 37 ºC, em condições normais de [CO2], houve um comprometido da capacidade fotossintética, no entanto, apenas a 42 ºC houve um impacto nos processos relacionados com o transporte de elétrons. As plantas desenvolvidas a 700 ?L CO2 L-1 mantiveram a eficiência do PSII mesmo a 42 ºC.. Os resultados mostraram que a maior [CO2] possibilitou à C. arabica cv. IPR 108 a preservação do funcionamento da maquinária fotossintética em temperaturas elevadas, o que é bastante relevante em termos das alterações climáticas previstas. Abstract: The predicted enhancement of air [CO2] and of global climate changes in this century, linked, e.g., to increased temperatures, appear as a risk factor for coffee crop according to it agroclimatic zoning. However, after exposure to long-term adverse conditions, plants may trigger acclimation/tolerance mechanisms. Furthermore, the positive impact of the enhanced [CO2] on the photosynthetic metabolism (and absence of down regulation) might help to mitigate the effects of high temperature on the coffee plant, which was never characterized for Coffea sp.. Therefore, this study aims at linking the physiological and biochemical responses of coffee to temperature and [CO2] changes using the photosynthetic metabolism as probe to evaluate the acclimation and tolerance of the plant. For that, Coffea arabica L. cv. IPR 108 plants were grown for one year at 25/20 ºC (day/night) and under controlled conditions (temperature, relative humidity, irradiance, photoperiod), 380 or 700 μL CO2 L-1, without nutrient, water and root space limitations. The temperature was then increased gradually (0.5 ºC/day) from 25/20 ºC up to 42/34 ºC. The photosynthetic functioning was assessed at the temperatures of 25/20 ºC, 31/25 ºC, 37/30 ºC e 42/34 ºC through gas exchange (photosynthetic capacity through O2 evolution) and some parameters of chlorophyll a fluorescence [initial fluorescence (Fo), photochemical efficiency maximum of the PSII (Fv/Fm), linear electron transport rate (ETR) and actual photochemical efficiency of the PSII (Fv'/Fm')]. The results showed a higher metabolic performance in plants grown under higher [CO2]. From 37 ºC the plants under normal [CO2] showed strong impacts on the photosynthetic capacity, but the electron transport was affected only by 42 ºC. The plants grown under 700 μL CO2 L-1 maintained higher PSII efficiency at 42 ºC. The results showed that rising [CO2] enabled the IPR 108 maintain functional the photosynthetic machinery at high temperatures, which is very relevant considering the predicted future climatic changes. MenosResumo: A previsão do aumento da [CO2] atmosférica e das mudanças climáticas globais no presente século, ligadas entre outros ao aumento da temperatura, apresentam-se como fatores de risco para a cultura do café de acordo com o seu zoneamento agroclimático. Contudo, após exposição de longo prazo a condições adversas, as plantas podem desenvolver mecanismos de aclimatação/tolerância. Por outro lado, o impacto positivo do aumento da [CO2] no metabolismo fotossintético (e a ausência de down regulation) poderá contribuir para mitigar os efeitos de altas temperaturas sobre o cafeeiro, algo que ainda não foi elucidado para Coffea sp.. Portanto, este trabalho tem como objetivo avaliar as respostas fisiológicas e bioquímicas do cafeeiro às alterações ambientais de temperatura e [CO2], utilizando o metabolismo fotossintético como ferramenta para avaliar a aclimatação e tolerância. Para tal, plantas de Coffea arabica L. cv. IPR 108 foram cultivadas durante um ano a 25/20 ºC (dia/noite) sob condições controladas de (umidade relativa, irradiância e fotoperíodo), com 380 ou 700 ?L CO2 L-1, e sem restrições de água, nutrientes e espaço para desenvolvimento radicular. A temperatura foi então gradualmente aumentada (0,5 ºC/dia) a partir de 25/20 ºC até 42/34 ºC. O funcionamento da maquinaria fotossintética foi avaliado às temperaturas de 25/20 ºC, 31/25 ºC, 37/30 ºC e 42/34 ºC por meio de trocas gasosas (capacidade fotossintética por meio da evolução de O2) e dos parâmetros de fluorescência... Mostrar Tudo |
Palavras-Chave: |
Estresse térmico. |
Thesagro: |
Aclimatação; Café; Clima; Coffea arabica; Dióxido de carbono; Temperatura. |
Thesaurus Nal: |
Carbon dioxide; Climate change; Temperature. |
Categoria do assunto: |
H Saúde e Patologia |
URL: |
https://ainfo.cnptia.embrapa.br/digital/bitstream/item/137867/1/2015AA011p.pdf
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Marc: |
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Por outro lado, o impacto positivo do aumento da [CO2] no metabolismo fotossintético (e a ausência de down regulation) poderá contribuir para mitigar os efeitos de altas temperaturas sobre o cafeeiro, algo que ainda não foi elucidado para Coffea sp.. Portanto, este trabalho tem como objetivo avaliar as respostas fisiológicas e bioquímicas do cafeeiro às alterações ambientais de temperatura e [CO2], utilizando o metabolismo fotossintético como ferramenta para avaliar a aclimatação e tolerância. Para tal, plantas de Coffea arabica L. cv. IPR 108 foram cultivadas durante um ano a 25/20 ºC (dia/noite) sob condições controladas de (umidade relativa, irradiância e fotoperíodo), com 380 ou 700 ?L CO2 L-1, e sem restrições de água, nutrientes e espaço para desenvolvimento radicular. A temperatura foi então gradualmente aumentada (0,5 ºC/dia) a partir de 25/20 ºC até 42/34 ºC. O funcionamento da maquinaria fotossintética foi avaliado às temperaturas de 25/20 ºC, 31/25 ºC, 37/30 ºC e 42/34 ºC por meio de trocas gasosas (capacidade fotossintética por meio da evolução de O2) e dos parâmetros de fluorescência da clorofila a [fluorescência inical (Fo), eficiência fotoquímica máxima do PSII (Fv/Fm), taxa de transporte linear de elétrons (ETR) e a eficiência fotoquímica real do PSII (Fv?/Fm?)]. Os resultados mostraram um maior desempenho metabólico das plantas cultivadas sob maior [CO2]. A partir de 37 ºC, em condições normais de [CO2], houve um comprometido da capacidade fotossintética, no entanto, apenas a 42 ºC houve um impacto nos processos relacionados com o transporte de elétrons. As plantas desenvolvidas a 700 ?L CO2 L-1 mantiveram a eficiência do PSII mesmo a 42 ºC.. Os resultados mostraram que a maior [CO2] possibilitou à C. arabica cv. IPR 108 a preservação do funcionamento da maquinária fotossintética em temperaturas elevadas, o que é bastante relevante em termos das alterações climáticas previstas. Abstract: The predicted enhancement of air [CO2] and of global climate changes in this century, linked, e.g., to increased temperatures, appear as a risk factor for coffee crop according to it agroclimatic zoning. However, after exposure to long-term adverse conditions, plants may trigger acclimation/tolerance mechanisms. Furthermore, the positive impact of the enhanced [CO2] on the photosynthetic metabolism (and absence of down regulation) might help to mitigate the effects of high temperature on the coffee plant, which was never characterized for Coffea sp.. Therefore, this study aims at linking the physiological and biochemical responses of coffee to temperature and [CO2] changes using the photosynthetic metabolism as probe to evaluate the acclimation and tolerance of the plant. For that, Coffea arabica L. cv. IPR 108 plants were grown for one year at 25/20 ºC (day/night) and under controlled conditions (temperature, relative humidity, irradiance, photoperiod), 380 or 700 μL CO2 L-1, without nutrient, water and root space limitations. The temperature was then increased gradually (0.5 ºC/day) from 25/20 ºC up to 42/34 ºC. The photosynthetic functioning was assessed at the temperatures of 25/20 ºC, 31/25 ºC, 37/30 ºC e 42/34 ºC through gas exchange (photosynthetic capacity through O2 evolution) and some parameters of chlorophyll a fluorescence [initial fluorescence (Fo), photochemical efficiency maximum of the PSII (Fv/Fm), linear electron transport rate (ETR) and actual photochemical efficiency of the PSII (Fv'/Fm')]. The results showed a higher metabolic performance in plants grown under higher [CO2]. From 37 ºC the plants under normal [CO2] showed strong impacts on the photosynthetic capacity, but the electron transport was affected only by 42 ºC. The plants grown under 700 μL CO2 L-1 maintained higher PSII efficiency at 42 ºC. The results showed that rising [CO2] enabled the IPR 108 maintain functional the photosynthetic machinery at high temperatures, which is very relevant considering the predicted future climatic changes. 650 $aCarbon dioxide 650 $aClimate change 650 $aTemperature 650 $aAclimatação 650 $aCafé 650 $aClima 650 $aCoffea arabica 650 $aDióxido de carbono 650 $aTemperatura 653 $aEstresse térmico 700 1 $aMARTINS, M. Q. 700 1 $aMARTINS, L. D. 700 1 $aCAMPOSTRINI, E. 700 1 $aPARTELLI, F. L. 700 1 $aTOMAZ, M. A. 700 1 $aSEMEDO, J. N. 700 1 $aFORTUNATO, A. S. 700 1 $aCOLWELL, F. 700 1 $aPAIS, I. P. 700 1 $aSCOTTI-CAMPOS, P. 700 1 $aSIMÕES-COSTA, M. C. 700 1 $aRODRIGUES, A. P. 700 1 $aLEITÃO, A. E. 700 1 $aRIBEIRO-BARROS, A. I. 700 1 $aGHINI, R. 700 1 $aLIDON, F. C. 700 1 $aDaMATTA, F. M. 700 1 $aRAMALHO, J. C.
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Registro original: |
Embrapa Meio Ambiente (CNPMA) |
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| Acesso ao texto completo restrito à biblioteca da Embrapa Florestas. Para informações adicionais entre em contato com cnpf.biblioteca@embrapa.br. |
Registro Completo
Biblioteca(s): |
Embrapa Florestas. |
Data corrente: |
29/03/2017 |
Data da última atualização: |
11/07/2017 |
Tipo da produção científica: |
Orientação de Tese de Pós-Graduação |
Autoria: |
CARDOSO, G. B. X. |
Título: |
Atributos físicos e químicos de coprólitos de três espécies de minhocas endogêicas. |
Ano de publicação: |
2016 |
Fonte/Imprenta: |
2016. |
Páginas: |
52 f. |
Descrição Física: |
Dissertação (Mestrado em Ciência do Solo, Área de Concentração Solo e Ambiente) - Setor de Ciências Agrárias, Universidade Federal do Paraná, Curitiba. Orientador: George Gardner Brown; Co-orientador: Patrick Lavelle. |
Idioma: |
Português |
Conteúdo: |
A atividade das minhocas pode levar a importantes mudanças nos atributos físicos e químicos do solo. Contudo, existe pouca informação sobre a influência de minhocuçus, espécies grandes de minhocas, sobre o solo e suas propriedades. Portanto, o objetivo deste estudo foi avaliar os atributos físicos-químicos de coprólitos de minhocas comparado a solo não ingerido, e o efeito de uma espécie de minhocuçu sobre a dinâmica espectral do solo no infra-vermelho próximo (NIRS). Incubaram-se, por períodos de 24 a 70 dias três espécies de minhocas: um minhocuçu (Glossoscolex paulistus) e uma minhoca de tamanho médio (Glossoscolex n.sp.) do município de Rio Claro – SP, em Argissolo Vermelho-Amarelo, e outra espécie de minhocuçu (Rhinodrilus alatus) de Paraopeba - MG em um Latossolo Amarelo. Realizaram-se análises físico-químicas (pH, macro e micronutrientes, textura) de coprólitos e de solo não ingerido (onde as minhocas foram incubadas), e os coprólitos de G. paulistus foram incubados por até 32 dias para medir mudanças espectrais, associadas à qualidade da matéria orgânica (MO). A espécie G. paulistus perdeu massa em relação ao peso inicial durante a incubação de 25 dias e produziu aproximadamente 0,5 vezes o peso diário de coprólitos durante a incubação. A Glossoscolex n.sp teve ganho de massa em relação ao peso inicial durante a incubação (70 dias), e produziu aprox. 1 vezes o peso diário de coprólitos. A espécie R. alatus ganhou peso em média durante a incubação e produziu aprox. 0,4 vezes o peso diário de coprólitos. Os coprólitos de todas as espécies eram diferentes dos solos não ingeridos, mas os efeitos de cada espécie foram diferentes nos atributos físico-químicos. Glossoscolex n.sp. teve efeitos significativos para pHCaCl e nos teores de K, C:N, Ctotal, Mn, Zn e MO e enquanto G. paulistus teve efeitos significativos em pH CaCl e nos teores de K, Na, C:N e Zn apenas e R. alatus afetou pH CaCl e SMP e os teores de Al, H+Al, Mg, K, Mn, Fe e a fração argila em relação ao solo não ingerido. A incubação dos coprólitos de G. paulistus afetou a assinatura NIRS em relação ao solo original, mas não se detectaram muitas diferenças entre as assinaturas dos coprólitos e solos da mesma idade. Esses resultados evidenciaram importantes efeitos das minhocas sobre atributos do solo, que devem ser estudados em maior detalhe, visando entender como essas mudanças acontecem e quais são os fatores responsáveis. MenosA atividade das minhocas pode levar a importantes mudanças nos atributos físicos e químicos do solo. Contudo, existe pouca informação sobre a influência de minhocuçus, espécies grandes de minhocas, sobre o solo e suas propriedades. Portanto, o objetivo deste estudo foi avaliar os atributos físicos-químicos de coprólitos de minhocas comparado a solo não ingerido, e o efeito de uma espécie de minhocuçu sobre a dinâmica espectral do solo no infra-vermelho próximo (NIRS). Incubaram-se, por períodos de 24 a 70 dias três espécies de minhocas: um minhocuçu (Glossoscolex paulistus) e uma minhoca de tamanho médio (Glossoscolex n.sp.) do município de Rio Claro – SP, em Argissolo Vermelho-Amarelo, e outra espécie de minhocuçu (Rhinodrilus alatus) de Paraopeba - MG em um Latossolo Amarelo. Realizaram-se análises físico-químicas (pH, macro e micronutrientes, textura) de coprólitos e de solo não ingerido (onde as minhocas foram incubadas), e os coprólitos de G. paulistus foram incubados por até 32 dias para medir mudanças espectrais, associadas à qualidade da matéria orgânica (MO). A espécie G. paulistus perdeu massa em relação ao peso inicial durante a incubação de 25 dias e produziu aproximadamente 0,5 vezes o peso diário de coprólitos durante a incubação. A Glossoscolex n.sp teve ganho de massa em relação ao peso inicial durante a incubação (70 dias), e produziu aprox. 1 vezes o peso diário de coprólitos. A espécie R. alatus ganhou peso em média durante a incubação e produziu aprox. 0,... Mostrar Tudo |
Palavras-Chave: |
Ciclagem de nutriente; Minhocuçu; NIR. |
Thesagro: |
Macroelemento; Microelemento; Minhoca. |
Thesaurus NAL: |
Biogeochemical cycles; Near-infrared spectroscopy; Plant micronutrients; Plant nutrition. |
Categoria do assunto: |
S Ciências Biológicas |
Marc: |
LEADER 03408nam a2200241 a 4500 001 2067873 005 2017-07-11 008 2016 bl uuuu m 00u1 u #d 100 1 $aCARDOSO, G. B. X. 245 $aAtributos físicos e químicos de coprólitos de três espécies de minhocas endogêicas.$h[electronic resource] 260 $a2016.$c2016 300 $a52 f.$cDissertação (Mestrado em Ciência do Solo, Área de Concentração Solo e Ambiente) - Setor de Ciências Agrárias, Universidade Federal do Paraná, Curitiba. Orientador: George Gardner Brown; Co-orientador: Patrick Lavelle. 520 $aA atividade das minhocas pode levar a importantes mudanças nos atributos físicos e químicos do solo. Contudo, existe pouca informação sobre a influência de minhocuçus, espécies grandes de minhocas, sobre o solo e suas propriedades. Portanto, o objetivo deste estudo foi avaliar os atributos físicos-químicos de coprólitos de minhocas comparado a solo não ingerido, e o efeito de uma espécie de minhocuçu sobre a dinâmica espectral do solo no infra-vermelho próximo (NIRS). Incubaram-se, por períodos de 24 a 70 dias três espécies de minhocas: um minhocuçu (Glossoscolex paulistus) e uma minhoca de tamanho médio (Glossoscolex n.sp.) do município de Rio Claro – SP, em Argissolo Vermelho-Amarelo, e outra espécie de minhocuçu (Rhinodrilus alatus) de Paraopeba - MG em um Latossolo Amarelo. Realizaram-se análises físico-químicas (pH, macro e micronutrientes, textura) de coprólitos e de solo não ingerido (onde as minhocas foram incubadas), e os coprólitos de G. paulistus foram incubados por até 32 dias para medir mudanças espectrais, associadas à qualidade da matéria orgânica (MO). A espécie G. paulistus perdeu massa em relação ao peso inicial durante a incubação de 25 dias e produziu aproximadamente 0,5 vezes o peso diário de coprólitos durante a incubação. A Glossoscolex n.sp teve ganho de massa em relação ao peso inicial durante a incubação (70 dias), e produziu aprox. 1 vezes o peso diário de coprólitos. A espécie R. alatus ganhou peso em média durante a incubação e produziu aprox. 0,4 vezes o peso diário de coprólitos. Os coprólitos de todas as espécies eram diferentes dos solos não ingeridos, mas os efeitos de cada espécie foram diferentes nos atributos físico-químicos. Glossoscolex n.sp. teve efeitos significativos para pHCaCl e nos teores de K, C:N, Ctotal, Mn, Zn e MO e enquanto G. paulistus teve efeitos significativos em pH CaCl e nos teores de K, Na, C:N e Zn apenas e R. alatus afetou pH CaCl e SMP e os teores de Al, H+Al, Mg, K, Mn, Fe e a fração argila em relação ao solo não ingerido. A incubação dos coprólitos de G. paulistus afetou a assinatura NIRS em relação ao solo original, mas não se detectaram muitas diferenças entre as assinaturas dos coprólitos e solos da mesma idade. Esses resultados evidenciaram importantes efeitos das minhocas sobre atributos do solo, que devem ser estudados em maior detalhe, visando entender como essas mudanças acontecem e quais são os fatores responsáveis. 650 $aBiogeochemical cycles 650 $aNear-infrared spectroscopy 650 $aPlant micronutrients 650 $aPlant nutrition 650 $aMacroelemento 650 $aMicroelemento 650 $aMinhoca 653 $aCiclagem de nutriente 653 $aMinhocuçu 653 $aNIR
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